E é assim que se começa a construir a primeira linha de caminhos-de-ferro. Anos depois, os governos dos diversos estados europeus começam a incentivar este meio de transporte e a desenvolverem as suas próprias redes e as ligações com os países vizinhos. Depois graças aos inúmeros conflitos ocorridos um pouco por todo o continente, os governos decretaram a criação das suas linhas de caminho de ferro, em bitolas (largura entre as vias) diferentes de estado para estado. É na base dessa decisão, tomada pelo Reino Espanhol, com vista a impedir o rápido progresso das tropas napoleónicas na península ibérica, que Portugal acaba por ter necessidade de se adequar. Inicialmente estabelecida em bitola Europeia (1.435 mm ), a linha dos caminhos de ferro entre Lisboa e o Vale de Santarém, quando começou a projectar-se além vale d'Asseca em direcção à fronteira espanhola, tomou-se a drástica decisão de alterar a bitola para a que já existia do lado espanhol, conhecida como bitola ibérica (1.665 / 1.668 mm ) para que pudesse haver uma continuidade entre os dois países. São anos e anos de construções desenfreadas, que permitem atingir a fronteira espanhola em 1863 (pela linha do leste – via Elvas) e o Porto, segunda cidade do país, apenas em 1877, depois de vencida a dificuldade do atravessamento do rio Douro.
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quarta-feira, 15 de junho de 2011
Comboio
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